Este filme me fez refletir profundamente sobre a prática docente. É fundamental no papel de educador o estímulo do aprender. Aprender a aprender, alcançar objetivos sem perceber a ansiedade e colaborar com a educação de forma ascendente. Kaspar Hauser mostrou que o aprendizado é inacabado, um dos motivos que nos leva a desenvolver uma paixão em descobrir o desconhecido. Uma realidade tão presente ofuscada na máscara do sistema. A cada imagem uma viagem imagética do meu interior. Segundo Mattos e Neira (2002, p.21), “a conscientização não é apenas tomar conhecimento da realidade. A tomada de consciência significa a passagem da imersão na realidade para um distanciamento desta realidade”. Alguns aspectos sociais influenciam muito no processo de aprendizagem, uma vez que sem uma estrutura de educação domiciliar ocorre o descaso com o conhecimento, pois Hause tem a oportunidade de conviver com pessoas que estimularam sua consciência e foram sensíveis com ele ajudando-o no seu desenvolvimento. Com isso, aproveito este momento para ressalvar sobre muitos valores, tais como; respeito, cooperação, cidadania, socialização, igualdade, compreensão entre outros.
Como é importante respeitar e aceitar o outro exatamente como ele é, sem necessidade de implorar personalidade.
“Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.”
Paulo Freire
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
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"O enigma de Kaspar Hauser" torna-se um grande celeiro de indagações e questionamentos, principalmente para os educadores.
ResponderExcluirFoi possível perceber que muitas vezes as práticas em sala de aula, bem como no filme, são permeadas por ideologias dominantes e tidas como verdadeiras. Quantas vezes os educadores excluem seus alunos ou os rotulam por esses fugirem dos padrões tidos como "corretos". Kaspar Hauser sabiamente propôs questionar esses padrões normatizados na sociedade e o fez trocando várias vezes de papéis e permitindo que cada um refletisse sobre sua prática e seu fazer pedagógico em sala de aula. O que estava em jogo no filme para Kaspar Hauser não era o aprender por aprender, nem tão pouco o ensinar por ensinar. Mas sim, aprender e ensinar com algum sentido, contextualizado com a realidade de cada pessoa.